quarta-feira, 31 de março de 2010

Bibliografia




O designer francês nascido em 1952, teve na sua avó materna, uma esteticista dona de um salão de beleza, a pessoa que mais o influenciou quando era criança, Jean Paul estava fascinado ao ver as mudanças experimentadas pelos clientes de sua avó, depois de passar por suas mãos, instigando sua criatividade. Como gosta de contar, sempre preferiu vestir, pentear e maquiar seu ursinho de estimação, Nana, do que participar de um jogo de futebol entre seus amigos. Logo ele começou a desenhar croquis, um hobby que levou 18 anos para obter assento no mundo da moda.Começou enviando seus desenhos aos estilistas famosos de alta costura quando era muito jovem. Pierre Cardin se impressionou pelo seu talento e o contratou como assistente em 1970. Um designer que ofereceu grandes oportunidades ao estilista, Cardin era capaz de mudar uma coleção na última hora, e esse tipo de imprevisibilidade encantava o irrequieto Gaultier, sua primeira coleção individual foi lançada em 1976 chamada Bric et Broc, tendo roupas feitas de tapetes, de ráfia, tutus de bailarina e jaquetas. As críticas não foram muito favoráveis, a rejeição não durou muito. Em pouco tempo, o estilista passava a ter suas loucuras não só aceitas, mas disputadas. Seu característico estilo irreverente data de 1981, tornando-o conhecido como “Enfant Terrible da modafrancesa.” Até ter seu próprio ateliê, ele ainda trabalhou para Maison Patou, onde seu estilo irreverente definitivamente não encontrou espaço. Através de todos os seus “shows” Jean Paul Gaultier tenta transmitir a idéia de espetáculo total nelas, a música, o ambiente e a decoração são para formar um todo que deixa claro que sua mensagem está sempre ligada a uma atitude, com o lema "faça o que quiser", de bandeira. Em 1987, a França reconheceu o seu talento, dando-lhe o Oscar da Moda, um evento que começou a escalada de prêmios que passa através da Agulha de Ouro, concedido na Espanha.

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